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Você sabe o que é nicolaísmo?

 QUEM SÃO OS NICOLAÍTAS HOJE


Atualmente estamos vendo uma clara demonstração da obra dos nicolaítas na Igreja Árvore da Vida (IAV). Irmãos defendendo ferozmente o seu "o apóstolo" em seu último "mover atual". Estão tão centrados nesta questão que usam isso como argumento principal para acusarem os que não se submetem ao sistema, ou seja o discurso de que "os rebeldes estão querendo poder e posição" pode ser nada mais que uma projeção do que está no interior do coração dos que defendem a dinastia Dong-Ma. Para maiores esclarecimentos leia também Liderança na Igreja

O NICOLAISMO



TEXTO BASE: APOCALIPSE 2.6 e 15

INTRODUÇÃO
nike = vitória (no sentido de dominar)

laos= ...o povo peculiar (de Israel ou Cristãos); gente, multidão;...do Século IV em diante, às vezes se refere ao leigo (conforme o grego moderno "laikos"= leigo, no sentido de povo comum)

Portanto, o nome Nikolaiton (nicolaítas) composto destas duas palavras tem o sentido de "vitória sobre o povo" ou "os que dominam o povo".

i. A ORIGEM
Esta era uma heresia que se formava já no fim da era apostólica, com os falsos mestres deturpando a Pureza da Doutrina de Cristo e seus Apóstolos. A doutrina nicolaíta concebeu a idéia de uma casta especial e superior na Igreja, ou seja, o chamado Clero. Indo além, formou-se a idéia de uma hierarquia eclesiástica dentro deste mesmo clero. Há uma grande probabilidade, lógica e historicamente, de que estes nicolaítas, dos quais muito pouco se sabe, sejam os formadores do pensamento Católico Romano e, portanto, seus antecessores. Eles estavam, no final do séc. I, infiltrados nas igrejas de Cristo como podemos ver no texto base. Evidentemente, este desejo de exercer poder sobre o povo, disseminou entre muitos homens de liderança nas igrejas, movidos pelo instinto carnal de domínio, pela soberba e pela torpe ganância de posição e riquezas. Especialmente entre os pastores das grandes igrejas, nos grandes centros, com congregações numerosas, tornava-se uma tentação estabelecer uma ostentação de poder sobre o rebanho e outros pastores de rebanhos menores. Eis o porque de estabelecer-se o "centro da igreja" e o "trono do Papa", como o maioral e chefe máximo do Catolicismo em Roma. Sendo ela a capital e maior centro urbano de sua época, Roma permitia a que seus pastores nutrissem uma imagem de mais poderosos e importantes que os demais. É claro que, com o apoio de Constantino (no começo do séc. IV) definitivamente o Bispo de Roma conquistou esta supremacia. Não fora o Nicolaísmo, não existiria o erro de uma IGREJA UNIVERSAL, com sede em algum lugar. Nem mesmo a primeira Igreja, formada por Jesus pessoalmente, em Jerusalém, tinha autoridade sobre as demais. Veja em Atos 15, a postura da Igreja de Jerusalém com relação a Antioquia, como mãe que exorta a seu filho independente num momento de necessidade, mas não considera justo lhe impor nada. Observe-se, ainda, o próprio falar dos Apóstolos Pedro e Tiago (que estavam em Jerusalém e não em Roma), como não exercem eles domínio sobre a Igreja, mas servem como conselheiros junto a Ela e com o Espírito Santo (vv.23,25 e 28)


ii. O PROBLEMA HOJE (Nicolaismo x Cristianismo):
Nicolaitas, não são portanto, como muitos pensaram, seguidores de um "tal Nicolau", nem do papai Noel (São Nicolau), mas os partidários da idéia de uma hierarquia dominante dentro da Igreja. Esta heresia tem influenciado o pensamento de muitos religiosos que pensam galgar degraus na escada da Fama, Fortuna e Força. Por isto, alguns pobres infelizes "querem ser pastores", sem a chamada Divina; pastores buscam popularidade e posição em organizações; trocam de igreja em busca simplesmente de uma MAIOR ou que pague mais, sem convicção da vontade de Deus; pastores disputam posições e até brigam por isto. Mas não deve ser assim nas Igrejas de Cristo! Em Marcos 10.42-44 podemos ver claramente o Seu ensino de que o Grande é o que serve e não o que manda.

Erros como o de se pensar que só os Pastores podem realizar Batismo ou ministrar a Ceia, efetivamente não tem base bíblica e provém do pensamento nicolaita de que estes são uma categoria com poderes especiais. Se uma Igreja tem Pastor local, é evidente que, sendo este seu líder espiritual deverá exercer tais funções mas, caso a Igreja não o tenha, deve entender que a autoridade para estes serviços foi dada à Igreja e Ela pode escolher um irmão local que tenha boas condições espirituais e esteja assim apto a liderar a Igreja em tão solenes atos. É claro que ,se assim entender, a Igreja poderá também convidar o Pastor de uma Igreja irmã para lhe prestar estes serviços, embora não o seja absolutamente necessário. Jesus concedeu à Igreja esta autoridade e não ao pastor. Ele o faz, como servo (que é o verdadeiro significado da palavra MINISTRO) da Igreja.

Cristo estabeleceu irmãos com condições diferenciadas na Igreja sim, mas isto foi feito apenas visando o melhor desenvolvimento dos crentes e organização da Igreja e não para estabelecer uma hierarquia dominante (Efésios 4.11-12 e I Corintios 12.12-31). Assim, era necessário que houvesse Apóstolos, pastores, mestres, pregadores e evangelistas, mas isto não é uma corrente hierárquica onde um manda no outro. Cada um deles tem autoridade, mas só aquela concedida, não pelo título que ostenta, mas pela igreja, de acordo com o que o Espírito Santo lhe concede pela Palavra.

Todo Ministro de Deus deve ser respeitado por causa da sua função como líder e condutor espiritual da Igreja e como um irmão que seja um bom exemplo ao rebanho (Hebreus 13.7 e 17). Mas isto não o faz "dono da igreja" e todo pastor tem que tomar o cuidado de ser zeloso sem, no entanto, exercer domínio por força sobre o rebanho (I Pedro 5.1-4). Na Bíblia Vida Nova encontramos um bom estudo a respeito, no item 2.085 ! "Características dos verdadeiros ministros" do que destacaríamos: Humildade, abnegação, gentileza, dedicação e afeto para com o rebanho. A atitude de poder sobre a Igreja é Diabólica e Maligna e, portanto, precisa ser totalmente rechaçada.

iii. OS CUIDADOS
Sendo assim, nosso papel como Ministros de Deus, seja Missionário, Evangelista, Professor (mestre), Pregador, Diácono ou Pastor, é o de SERVIR e não permitir que a síndrome de Lúcifer se aposse de nós, fazendo com que presumamos de nós, mais do que realmente somos. Liderança é necessária para que haja organização, ordem, decência e, principalmente edificação, seja na Igreja ou em encontros de várias igrejas, jovens, e mesmo de pastores e obreiros. Mas nunca deve haver o pensamento de buscar o primado ou a superioridade entre os demais ( Lucas 22.26). Isto estraga a comunhão, prejudica o aprendizado e a edificação dos participantes. Não sejamos como Diótrefes, um exemplo bíblico de nicolaíta que, buscando o primado, tantos males causou (III João 9-10).

Que em tudo tenha Cristo a primazia (Colossenses 1.18) e nós tenhamos nossos irmãos em consideração como superiores a nós mesmos (Filipenses 2.3)

Autor: Pr Waldir Ferro
Igreja batista livre de Sud Mennucci

Fonte: www.PalavraPrudente.com.br 


Etimologia

Nico significa "conquistar" em grego e laíta significa "pessoas" (ou "povo"); daí, a palavra pode significar "conquistador de pessoas" ou "conquistador das pessoas". Todavia, "Nicolaíta" é , o nome dado aos seguidores do herético Nicolas (grego: Nikolaos) - o nome por si significando "vitorioso sobre as pessoas" (do grego "Nike" - vitória) ou "vitória das pessoas", que teria recebido ao nascer.[1]

[editar]História

A menção mais antiga aos Nicolaítas é no Apocalipse, no Novo Testamento. De acordo comApocalipse 2:6-15, eles eram conhecidos nas cidades de Éfeso e Pérgamo. Neste trecho, a Igreja de Éfeso é enaltecida por "odiar os feitos dos Nicolaítas, que eu também odeio" e a Igreja de Pérgamo é acusada por "abrigar aqueles que tem as doutrinas deles [os Nicolaítas]". Não há nenhuma outra fonte primária para nos dar certeza sobre a natureza desta seita.
Diversos pais da igreja, incluindo Ireneu de LyonEpifânio de Salamis e Teodoreto mencionam este grupo. Ireneu o discute, mas nada acrescenta ao Apocalipse exceto que "eles levam vidas de indulgências ilimitadas"[2]Hipólito de Roma diz que o diácono "Nicolau" dos Sete diáconos(veja Atos 6:1) era o autor da heresia e líder da seita[3]São Vitorino de Pettau (ou Victorinus) diz que eles comiam oferendas dos ídolos[4]. O venerável Beda afirma que Nicolas permitiu que muitos homens se casassem com sua esposa[5]Eusébio diz que a seita teve vida curta[6].Tomás de Aquino era da opinião que Nicolas incentivava ou a poligamia ou que os homens tivessem esposas em comum[7].

[editar]Interpretação

A declaração comum, de que os Nicolaítas suportavam a heresia antinômica de Corinto, não parece ter sido provada. Outra opinião, preferida por alguns autores, é que, por causa do caráter alegórico do Apocalipse, as referências aos Nicolaítas são apenas uma forma simbólica de referência[8].
Nicolaísmo (também é frequentemente citado com referência ao casamento do clero, especialmente em áreas rurais da Inglaterra, onde era geralmente aceito até o século 11.

[editar]Cyrus Scofield

Cyrus Scofield, em seu Notas sobre a Bíblia, seguindo o pensamento dispensacionalista, sugere que os Sete Selos no Apocalipse prenunciam as várias eras da história Cristã e que "Nicolaítas" "refere-se à primeira forma da noção de ordem clerical, ou 'clero', que depois dividiu igualmente a irmandade entre 'padres' e 'leigos'"[9].

[editar]Albert Barnes

Sobre os Nicolaítas citados no Apocalipse:
Cquote1.svgVitringa supõe que a palavra é derivada do grego νικος, vitória, e λαος, pessoas, e que portanto ela está relacionada ao nome "Balaão", como significando tanto "senhor das pessoas" ou "ele venceu as pessoas"; e que, o mesmo efeito foi produzido pelas suas doutrinas quanto pelas deBalaão, que as pessoas eram levadas a fornicar e a se juntarem à adoração de ídolos. Elas poderiam ser chamadas de Balamitas ou Nicolaítas - ou seja, corruptores das pessoas. Mas a isto, podemos contrapor:
  1. que isso é forçado e só foi adotado para remover uma dificuldade;
  2. de que há inúmeras razões para supor que a palavra aqui utilizada refere-se a uma classe de pessoas que detém este nome e que eram bem conhecidas nas duas igrejas citadas;
  3. que, em «Assim tu tens igualmente aos que seguem o ensino dos nicolaítas» (Apocalipse 2:15)[10], eles são claramente diferenciados daqueles que suportam a doutrina de Balaão
Cquote2.svg
— Albert Barnes[11]

[editar]Nicolas

O Nicolas de Atos 6:5 é um nativo de Antióquia, um proselitista e um judeu convertido ao Cristianismo. Quando a Igreja ainda estava confinada a Jerusalém, ele foi escolhido pelo conjunto dos discípulos para ser um dos primeiros dentre os Sete Diáconos e ele foi ordenado pelos apóstolos, em cerca 33 dC. Os Nicolaítas, pelo menos até o tempo de Ireneu, alegavam que ele era o fundador da seita.

[editar]Em Epifânio

Epifânio de Salamis, um impreciso autor, relata alguns detalhes da vida de Nicolas, o diácono, e o descreve gradualmente afundando na mais grotesca impureza. e se tornando o originador dos Nicolaítas e outras seitas gnósticas libertinas:
[Nicolas] tem uma bela esposa e se absteve de relações sexuais imitando àqueles que ele acredita serem devotos de Deus. Ele persistiu nisto por um tempo, mas no fim não conseguiu suportar controlar sua incontinência....Mas por estar envergonhado da sua derrota e suspeitar que tenha sido descoberto, ele se aventurou em dizer "Não terá a vida eterna aquele que não copular todos os dias" [12]
— EpifânioPanarion (Haer., 25.1),

[editar]Em Clemente de Alexandria

Acreditam no relato anterio, pelo menos em parte, Jerônimo e outros escritores do século 4 dC. Porém ele é irreconciliável com a visão tradicionalista dada ao caráter de Nicolas por Clemente de Alexandria, um autor mais antigo e mais criteriosos que Epifânio. Ele diz que Nicolas levou uma vida casta e criou seus filhos na pureza; que numa certa ocasião, tendo sido severamente repreendido pelos apóstolos como um marido ciumento, ele respondeu à acusação oferecendo sua esposa como candidata à esposa de qualquer outro; e que ele tinha o hábito de repetir um ditado que era atribuído ao evangelista Mateus também: "É o nosso dever lugar contra a carne e abusar dela". Suas palavras foram perversamente interpretadas pelos Nicolaítas como dando respaldo às suas práticas imorais. Teodoreto, em seu relato sobre seita, repete o argumento de Clemente, e acusa os Nicolaítas de falsidade ao lidar com o uso do nome do diácono. Louis-Sébastien Le Nain de Tillemont (teólogo francês do século XVII) conclui portanto que, se não o verdadeiro fundador, faltou-lhe sorte pois deu motivo para fundação da seita. Já August Neander (teólogo alemão do século XIX) argumenta que o fundador foi outro Nicolas.
Fonte: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicola%C3%ADsmo

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