Para aquele que deseja ser genuinamente APROVADO POR DEUS o entendimento das Santas Escrituras é algo crucial para a prática da sua vida cristã, pois uma interpretação errônea conduzirá a um ensino equivocado, e, conseqüentemente a práticas não Bíblicas. Este tema geralmente suscita bastante divergência, portanto, minha oração é para que o Espírito Santo lance luz sobre os nossos corações a esse respeito. Um princípio que deve sempre nos nortear é que somente o próprio Senhor Jesus pode nos explicar as
Escrituras. Lucas em seu evangelho registra: “Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras” (24:45). E, no livro de Atos diz: “o Senhor lhe abriu o coração para entender às coisas que Paulo dizia” (16:14). Precisamos buscar a abençoada experiência de ser ensinados pelo próprio Senhor que habita em nosso interior (Rm 8:9-11).
Nós os crentes neotestamentários devemos ser muito criteriosos ao interpretar a Bíblia, principalmente o Velho Testamento. Ao nos depararmos com o texto da Antiga Aliança temos de perceber que ela “tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas” (Hb 10:1). Grande parte daquilo que está descrito nela “tem sido sombra das coisas que haviam de vir” (Cl 2:17). Aqueles que desejam entender o Antigo Testamento devem lê-lo sob a ótica do Novo. Do contrário é possível incorrer em graves erros.
O salmista inspirado nos diz: “A exposição das tuas palavras ilumina” (119:130 heb.) Neste mesmo sentimento o livro de Neemias nos diz o seguinte: “Leram no Livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia” (8:8). A interpretação da Palavra Santa ilumina e traz entendimento. Aprendamos então, primeiramente com o Senhor Jesus, uma maneira para interpretarmos a Bíblia. “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”. “A seguir Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lc 24:27, 44). O princípio que aprendemos do Senhor Jesus é “todas as Escrituras” e não apenas trechos isolados dela. Felipe seguiu esse modelo ao explicar a Palavra de Deus para o eunuco: “Então Felipe explicou; e, começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus” (At 8:35). A esse respeito vejamos ainda o que nos diz o apóstolo Pedro em sua segunda epístola: “sabendo, primeiramente, isto, que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação” (1:20). A expressão “particular elucidação” pode ser traduzida por “particular interpretação”. Podemos entender esse versículo de duas maneiras. Primeiro: “particular interpretação” significa que um versículo ou uma porção, isoladamente, da Escritura não é suficiente para a interpretação de uma profecia da Bíblia. “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino” disse o apóstolo Paulo (2Tm 3:16). É preciso notar o contexto do verso que estamos lendo e buscar onde aquela passagem é mencionada em outro livro da Bíblia. O profeta Isaías menciona essa maneira de interpretar em seu livro: “A quem, pois, se ensinaria o conhecimento? E a quem se daria entender o que se ouviu? [...] Assim, pois, a palavra do SENHOR lhes será preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali” (28:9, 13).
Outra maneira de entendermos o dito por Pedro é que uma pessoa apenas não pode colocar-se como o detentor da interpretação da Palavra de Deus. Uma só pessoa não pode ser a única fonte de interpretação do texto sagrado. O apóstolo Pedro nos mostrou isso ao citar uma explicação dada pelo apóstolo Paulo (2Pe 3:15). Entre os apóstolos não havia nenhum que se sentia “o interprete”. Prossigamos então na leitura de 2 Pedro: “porque nunca, jamais, qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens [santos] falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo” (v. 21). Assim como o Espírito Santo moveu “homens” para escreverem a Palavra inspirada, ainda hoje, o mesmo Espírito, move os “homens”, principalmente, aqueles que têm ministério de expor as Escrituras para ministrarem a interpretação da Palavra de Deus (Ef 4:11; Rm 12:7; 1Co 12:28).
Autor: Um irmão em Cristo
Escrituras. Lucas em seu evangelho registra: “Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras” (24:45). E, no livro de Atos diz: “o Senhor lhe abriu o coração para entender às coisas que Paulo dizia” (16:14). Precisamos buscar a abençoada experiência de ser ensinados pelo próprio Senhor que habita em nosso interior (Rm 8:9-11).
Nós os crentes neotestamentários devemos ser muito criteriosos ao interpretar a Bíblia, principalmente o Velho Testamento. Ao nos depararmos com o texto da Antiga Aliança temos de perceber que ela “tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas” (Hb 10:1). Grande parte daquilo que está descrito nela “tem sido sombra das coisas que haviam de vir” (Cl 2:17). Aqueles que desejam entender o Antigo Testamento devem lê-lo sob a ótica do Novo. Do contrário é possível incorrer em graves erros.
O salmista inspirado nos diz: “A exposição das tuas palavras ilumina” (119:130 heb.) Neste mesmo sentimento o livro de Neemias nos diz o seguinte: “Leram no Livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia” (8:8). A interpretação da Palavra Santa ilumina e traz entendimento. Aprendamos então, primeiramente com o Senhor Jesus, uma maneira para interpretarmos a Bíblia. “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”. “A seguir Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lc 24:27, 44). O princípio que aprendemos do Senhor Jesus é “todas as Escrituras” e não apenas trechos isolados dela. Felipe seguiu esse modelo ao explicar a Palavra de Deus para o eunuco: “Então Felipe explicou; e, começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus” (At 8:35). A esse respeito vejamos ainda o que nos diz o apóstolo Pedro em sua segunda epístola: “sabendo, primeiramente, isto, que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação” (1:20). A expressão “particular elucidação” pode ser traduzida por “particular interpretação”. Podemos entender esse versículo de duas maneiras. Primeiro: “particular interpretação” significa que um versículo ou uma porção, isoladamente, da Escritura não é suficiente para a interpretação de uma profecia da Bíblia. “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino” disse o apóstolo Paulo (2Tm 3:16). É preciso notar o contexto do verso que estamos lendo e buscar onde aquela passagem é mencionada em outro livro da Bíblia. O profeta Isaías menciona essa maneira de interpretar em seu livro: “A quem, pois, se ensinaria o conhecimento? E a quem se daria entender o que se ouviu? [...] Assim, pois, a palavra do SENHOR lhes será preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali” (28:9, 13).
Outra maneira de entendermos o dito por Pedro é que uma pessoa apenas não pode colocar-se como o detentor da interpretação da Palavra de Deus. Uma só pessoa não pode ser a única fonte de interpretação do texto sagrado. O apóstolo Pedro nos mostrou isso ao citar uma explicação dada pelo apóstolo Paulo (2Pe 3:15). Entre os apóstolos não havia nenhum que se sentia “o interprete”. Prossigamos então na leitura de 2 Pedro: “porque nunca, jamais, qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens [santos] falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo” (v. 21). Assim como o Espírito Santo moveu “homens” para escreverem a Palavra inspirada, ainda hoje, o mesmo Espírito, move os “homens”, principalmente, aqueles que têm ministério de expor as Escrituras para ministrarem a interpretação da Palavra de Deus (Ef 4:11; Rm 12:7; 1Co 12:28).
Autor: Um irmão em Cristo
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