Pular para o conteúdo principal

Teologia Básica



Por 19 séculos de história da Igreja, todos os cristãos, de todas as confissões cristãs, sem nenhuma exceção, eram pós-tribulacionistas, crendo que a Igreja passaria pela Grande Tribulação, e crendo também que a Segunda Vinda de Cristo seria um evento único, visível, que incluía o arrebatamento da Igreja. Já o pré-tribulacionismo surgiu pela primeira vez na história em meados do século XIX com o surgimento do movimento conhecido como dispensacionalismo, que surgiu na Grã Bretanha, através do grupo denominado Irmãos de Plymouth, liderado por John Nelson Darby (1800-1882), que, entre outras coisas, cria e pregava que a Igreja não passaria pela Grande Tribulação e que a Segunda Vinda de Cristo se daria em duas fases: sendo a primeira secreta e invisível para o mundo, restrita ao arrebatamento da Igreja com a remoção do Espírito Santo da face da Terra, depois se seguiria a Grande Tribulação de 7 anos de duração, período em que se daria a conversão de Israel, vindo, depois disto, a segunda fase da Segunda Vinda de Cristo, de modo visível, de maneira gloriosa. Existe também uma versão intermediária denominada mid-tribulacionismo, que combina elementos do pós-tribulacionismo ao afirmar que a Igreja passará pela Grande Tribulação, juntamente com elementos do pré-tribulacionismo, quando ensina que a Segunda Vinda do Senhor se dará em duas fases, sendo que a primeira seria no meio do período da Grande Tribulação. Pois para eles a Igreja sofre a Grande Tribulação promovida pela perseguição do anticristo, mas escapa, através de um arrebatamento da Ira de Deus que, segundo eles entendem, se abaterá sobre a terra na segunda metade da Grande Tribulação.



Para se aprofundar mais na questão leia a Parte 13 (Porvir) especialmente do capítulo 85 ao 90 e tire suas conclusões na Palavra sob a luz do Espírito Santo de Deus.





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Igreja em Sumaré - Início da Libertação?

Assim como outras igrejas tem se libertado clique [AQUI] para saber mais ,  acreditamos que a mensagem liberada na igreja em Sumaré-SP, próxima à Estância Árvore da Vida,  possa ser um retorno ao princípio.  Nesta mensagem os irmãos responsáveis (lê-se presbíteros) começam a soltar o verbo (literalmente) em claro sinal de desgosto e desaprovação à atual situação das igrejas sob o domínio do império Árvore da Vida. Para maiores esclarecimentos leia também: As divisões sempre são más? Existe um mover atual? Tradições da Igreja Árvore da Vida Ministerialismo na Árvore da Vida Você está em uma igreja ou em uma organização? Manutenção do poder na Árvore da Vida Esta mensagem (liberada em 15 de maio de 2011) expõe tabus, aborda pontos polêmicos e DONG-MAticos (dogmáticos) da chamada "restauração do Senhor" tais como: - As igrejas tem liberdade para desfrutar a literatura que estiver mais adequada às suas necessidades. - Problemas causados pela associação da igreja com

Refletindo sobre a "Base da Localidade" (parte 1): Austin Sparks X Witness Lee

Conheça  W. Lee  - Conheça  Austin Sparks  e seus escritos sobre  FUNDAMENTOS O xeque-mate de Sparks sobre Lee T. Austin Sparks perguntou: “O que vocês querem dizer com a Base da Igreja?” Witness Lee disse: “Aplicado pelo “tipo” do Velho Testamento, Israel não podia construir o templo na Babilônia, ou no deserto, mas apenas em Jerusalém, que era a base original”.  T. Austin Sparks falou :   “Sim, mas qual é a base original de Jerusalém?” Lee respondeu : “E onde o Espirito Santo pela primeira vez edificou a igreja em uma localidade, uma igreja em Atos”. T. Austin Sparks então falou: “Isso é a tua interpretação! Ate onde eu sei a Base real da Igreja nao é uma localidade, uma igreja, mas é o próprio Cristo!” Quando eu ouvi isso foi um choque para mim, pois eu também estava apoiado ao ensinamento de W. Nee aquela época. Foi um grande choque pra mim pessoalmente perceber que a base original de Jerusalém não é uma localidade, uma igreja, mas sim, o próprio Cristo! Por
Texto MUITO atual, apesar de ter sido publicado Jun/2002 em: http://www.unidadedaigreja.rg3.net ou http://www.unidade.cjb.net). OBS: Atualmente as referidas páginas estão indisponíveis. ÍNDICE: - INTRODUÇÃO 1 O DESVIO DO ENSINO EM RELAÇÃO AO ENSINO DOS APÓSTOLOS: 1.1 O ensinamento da "presente verdade" como verdade "atualizável" conforme o "mover de Deus" 1.2 O ensinamento sobre "revelação de primeira mão" como um tipo de revelação vedada aos santos em geral, sendo permitida por Deus apenas ao apóstolo 1.3 O ensinamento da Unidade como uma homogeneização oriunda de práticas exteriores 1.4 O ensinamento sobre "ser um com o ministério", como uma dependência exclusiva de uma total subordinação a um ministério particular de um homem, para poder ser agradável a Deus 2 AS ESTRATÉGIAS DAS PRÁTICAS QUE INDUZIRAM AO DESVIO DA ECONOMIA NEOTESTAMENTÁRIA DE DEUS: 2.1 A centralização em um oráculo único e exclusivo, como forma de